Estudo traz os resultados preliminares sobre os efeitos do estresse juvenil relacionado ao isolamento social
Durante o XIII Seminário do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que ocorreu entre os dias 4 e 7 de novembro, a pesquisadora Letícia Alexandrino Barilli apresentou um trabalho desenvolvido durante seu estágio na Universidade Federal do Paraná (UFPR), por meio do NAPI Neurociências. O texto “Isolamento social na infância e adolescência promove aumento nas vocalizações ultrassônicas de 50 kHz em ratos Wistar fêmeas” aborda os efeitos do estresse juvenil no comportamento social.
A pesquisa teve a colaboração dos neurocientistas Silvana Regina de Melo, José Augusto Pochapski e Claudio da Cunha, que integram o NAPI. No período de estágio no Laboratório Place to Go, da UFPR, Letícia teve acesso a técnicas avançadas, como fotometria e registro de vocalizações ultrassônicas, que permitiram explorar de maneira aprofundada questões relevantes para sua linha de pesquisa.
Os dados do estudo indicam que o estresse juvenil aumentou a busca por socialização entre os ratos Wistar fêmeas, evidenciado por um incremento nas vocalizações ultrassônicas apetitivas de 50 kHz durante interações sociais. “Este é um resultado preliminar, ainda estamos conduzindo análises adicionais que permitirão uma compreensão mais aprofundada das nossas questões de pesquisa”, pontua a mestre em Ciências Farmacêuticas.
Para Letícia, a oportunidade de apresentar o trabalho no seminário foi enriquecedora, “proporcionou um ambiente rico em conhecimento, onde colegas da mesma área podem compartilhar suas experiências e contribuir significativamente para o aprimoramento do trabalho apresentado”, destaca.
A pesquisa reforça a importância de colaborações entre instituições como a UEM e a UFPR, mostrando como o apoio de iniciativas como o NAPI podem impulsionar o desenvolvimento de estudos sobre neurociência.