Coordenador do projeto ressaltou a importância do evento e a possibilidade de interação com demais pesquisadores
O Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação em Neurociências esteve presente no Paraná Faz Ciência 2023, que aconteceu do dia 7 a 10 de novembro, na Universidade Estadual de Londrina (UEL). O NAPI Neurociências integrou a programação da II Semana Geral dos NAPIs, bem como a Mostra dos NAPIs, que também era parte do evento promovido pela Fundação Araucária, com o apoio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).
No dia 9 de novembro, o Arranjo expôs na Mostra em um dos estandes montados na UEL. A equipe interagiu com a comunidade científica e externa fazendo com que pudessem conhecer mais sobre o NAPI. Durante toda a tarde, inúmeras pessoas passaram pelo local e puderam tirar suas dúvidas com a pós-doc Camila Machado, e interagir com materiais de estudo utilizados pelos neurocientistas em seus laboratórios, como microscópio e maquetes do sistema nervoso.
Para Camila, participar da Mostra foi uma oportunidade de passar seus conhecimentos sobre neurociência para a população no geral. Ela ainda trouxe a questão de que às vezes as pessoas enxergam as pesquisas que envolvem as neurociências como algo muito difícil de entender. E, na exposição, teve a chance de mostrar que esses trabalhos são desenvolvidos com o objetivo de entender, explicar e auxiliar os indivíduos no seu dia a dia.
“Quando eu digo no dia a dia, é no sentido de que tudo que é estudado dentro da área de neurociências tem como foco alguma coisa que acontece com o ser humano no seu cotidiano, ou um comportamento, ou um sentimento, ou porque o uso de uma determinada substância causa uma alteração a nível neuronal e assim por diante. Então, apresentar isso dentro de uma linguagem que desde crianças até pessoas mais velhas conseguem entender é muito satisfatório”, conta.
No dia 10, o diretor de Pesquisa da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PROPPG) da UEL, Eduardo Araújo, que é um dos coordenadores do NAPI, mostrou os primeiros resultados do trabalho que vem sendo desenvolvido no Arranjo, como a seleção dos projetos para os estágios nos laboratórios, além de apresentar quais serão os próximos da equipe de pesquisadores.
O docente comentou que divulgar o NAPI foi extremamente importante neste momento, principalmente dentro da academia, uma vez que seus membros estão construindo uma rede de neurocientistas no Paraná e precisam que aconteça a interação entre esses pesquisadores.
“Nós esperamos que mais pesquisadores de neurociência no Paraná ou de áreas correlatas queiram interagir com o projeto, inclusive os demais NAPIs. Queremos continuar construindo e expandindo essa rede que nós estamos formando”, acrescenta Araújo.
A apresentação do professor Eduardo na II Semana Geral dos NAPIs pode ser acessada neste link.