Texto trata da relação cérebro-máquina e do desenvolvimento de tecnologias assistivas
Você já deve ter ouvido falar da comparação entre cérebro e computador, não é? Isso se deve à complexidade que esse órgão possui e às inúmeras funções que ele e todo o sistema nervoso desempenham em nosso corpo. A aproximação da atividade neural com a forma que uma máquina opera já vem sendo integrada a um campo de estudo conhecido como Engenharia Neural, que é o tema de uma das mais recentes matérias publicadas no Conexão Ciência – C².
O texto “Engenharia Neural: o cérebro humano é uma máquina?” traz como fontes alguns participantes do Laboratório de Engenharia Neural e de Reabilitação (LENeR), que é voltado para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias assistivas relacionadas à Engenharia Neural e à de Reabilitação. E quem coordena tudo isso é o professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e participante do NAPI Neurociências, Eddy Krueger.
Em entrevista ao C², Krueger explicou que “a engenheira neural busca utilizar a parte que foi danificada da estrutura e do funcionamento do sistema nervoso e fazer pontes tecnológicas entre esse sistema com a tecnologia e o ambiente externo. E o contrário também, do ambiente externo com o sistema nervoso. A ideia é fazer com que a tecnologia substitua e auxilie algumas funções da estrutura do sistema nervoso que foi alterada, seja em nível macroscópico ou microscópico”.
O Laboratório, que começou suas atividades na UEL, agora, conta com uma equipe espalhada por diferentes instituições do Paraná, como a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). A multidisciplinaridade presente no LENeR e sua abrangência no Estado colaboram para um maior refinamento dos projetos criados pelo grupo, aumentando, consequentemente, a eficiência deles.
A matéria ainda apresenta a forma com que as tecnologias são aplicadas na prática por meio de um relato sobre um dos participantes voluntários do LENeR. Além do mais, o texto mostra os futuros objetivos da equipe em relação à implementação dos protótipos desenvolvidos e como os projetos da equipe podem ser acessados, já que os códigos abertos deles ficam disponíveis na plataforma GitHub.
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