Matéria reforça como o diagnóstico precoce do Transtorno do Espectro Autista (TEA) é essencial para um tratamento mais efetivo
A plataforma de divulgação científica Conexão Ciência – C² publicou, nesta semana, uma matéria sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O texto intitulado “Ciência e sapiência no combate ao preconceito”, escrito pela docente da Universidade do Centro-Oeste (Unicentro), Andressa Rickli, apresenta aos leitores um projeto de diagnóstico precoce do TEA, que é fruto de estudos do grupo de pesquisa “Neurociência e Comportamento”, da Unicentro, com coordenação da professora Juliana Sartori Bonini.
O projeto da pesquisadora, que integra a equipe do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) em Neurociências, já está em fase de implantação em algumas Unidades Básicas de Saúde (UBS), de Guarapuava/PR. Por meio do FastMedic®, sistema da prefeitura utilizado em todas as unidades de saúde, são inseridas as questões de um instrumento de triagem chamado M-CHAT (Modified Checklist for Autism in Toddlers), que busca identificar traços de autismo em crianças com idade entre 16 e 30 meses.
Em entrevista ao C², a professora Juliana explicou que, com a utilização da Escala M-CHAT, a criança é avaliada por um profissional responsável logo que chega à uma unidade de saúde para ser atendida. Aquelas que são identificadas com indícios de TEA são encaminhadas para uma avaliação mais aprofundada, que inclui exames e consultas especializadas, a fim de definir um diagnóstico preciso e o plano mais adequado de tratamento.
Identificar precocemente os sinais do TEA possibilita o início imediato de intervenções especializadas, promovendo o desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança. Além disso, permite que os pais e cuidadores compreendam melhor as necessidades específicas de cada uma, possibilitando a criação de ambientes mais inclusivos e adaptados. Dessa forma, o reconhecimento antecipado do Transtorno não apenas beneficia a criança diretamente, mas também fortalece a capacidade da sociedade em acolher e apoiar todas as suas dimensões.
A matéria do Conexão Ciência ainda tem um relato de uma mãe que tem o filho diagnosticado com TEA, e mostra a Universidade como um espaço de acolhida para os estudantes com autismo. Para conferir a reportagem completa, acesse o site do C², clicando neste link.